Como falei noutro post, teremos um concurso de harmonização de vinhos do Tejo,envolvendo a turma de gastronomia (4o. Semestre), e para isso fizemos uma degustação provando os títulos disponibilizados por nosso amigo José Carlos Santanita.
Contamos com o conhecimento e apoio da Chef Suzana, na orientação sobre os vinhos e do Chef Bergamo e Chef Daniel na colaboração e liberação do laboratório para essa ação e para os testes, se forem necessários.
Como sei que algumas pessoas acabaram não conseguindo ir a degustação, fiz uma pesquisa rápida dos títulos e estou compartilhando aqui, juntamente com os fatores importantes que discutimos na Metodista, ok?
Espero ser útil a todos que estavam presentes e os que não também. 🙂
Confira,aqui.
Fiúza Alvarinho
Muito cítrico, crocante, com notas de casca e caroço de pêssego, muito boa acidez na boca, firme e focado na textura estaladiça, bom fruto num conjunto impressivo, muito fácil de beber e de gostar…
Região Regional Tejo
Tipo branco
Produtor Fiuza & Bright
Ano 2013
Álcool 13%
Data da Prova dezembro, 2014
Fonte: http://www.revistadevinhos.pt/vinhos/show.aspx?vinho=15849
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Corte Varietal Alvarinho,
Intenso, ácido, floral e doce, encorpado, fragrância de fruta fresca e madura
Quinta do Casal Monteiro branco 2014
O vinho é simplesmente divertido! A partir das castas Arinto e Fernão Pires Quinta do Casal Monteiro keltert estes excelentes Branco. No vidro do vinho brilha em amarelo verde-claro. O buquê combina aroma floral com aromas de frutas amarelas. Na boca o vinho é agradavelmente suculento e suave. Reverbera. Maravilhoso vinho todos os dias e ainda tipicamente Tejo!
Nível de qualidade DOC
Uva Branco Cuvée
Vinho gosto branco, frutado
Flavour seca
Teor de álcool12,5 Vol.%
Emparelhamento de alimentos Peixe, peru
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Corte Arinto, Fernão Pires, aromas de abacaxi, frutado e frutas maduras, alcoólico, ácido e mineral, leve e fresco.
Rose do Casal da Coelheira
Aromas: primeiro morango, depois cereja, e no final uma compota de amora silvestre com algumas notas florais bem frescas.
Elaborado a partir das castas Syrah e Touriga Nacional, assume-se numa linha mais moderna, planeado e estruturado para agradar aos amantes do verdadeiro Rose. Muito intenso e concentrado, traz todas as notas das castas tintas, permitindo uma plenitude de aromas muito além de um simples Rose tradicional.
Um vinho de Verão, para se beber sozinho com os amigos, ou na mesa com saladas, peixe grelhado ou pratos de marisco.
Fonte: http://109.71.40.117/~coelheira/wp-content/uploads/2016/05/CASAL-DA-COELHEIRA-ROSE-2015.pdf
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Syrah, ácido, corpo leve e seco, muito frutado.
Agro Batoreu Batoreus 2014: 89 GGP
60%. Aragonês, 30% Trincadeira, 10% Castelão, sem passagem por barrica. Rubi escuro, translúcido. Frutas vermelhas frescas mescladas a notas terrosas, seguidas de exóticas sugestões de alcaparras e tapenade de azeitonas verdes. Equilibrado, médio corpo e macio, revela toques salinos e de iodo em um final curto, mas prazeroso. Vinho de entrada da vinícola, surpreende pela personalidade e relativa complexidade em sua faixa de preço (12,5%).
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Uvas Castelão e Aragonez e Trincadeira, aromas baunilha, café e madeira
Terra Silvestre reserva 2010
Uvas: Touriga Franca (50%), Syrah (25%), Alicante Bouschet (15%) e Cabernet Sauvignon (10%)
Safra: 2010
Produtor: Agro-Batoreu
País: Portugal
Região: Aveiras de Cima – Tejo
Teor Alcoólico: 13,5%
Temperatura de Serviço: 16° a 18°C
Vinificação: Em cuba de inox com maceração com as cascas por 6 a 8 dias, com temperatura controlada entre 26 e 28ºC.
Visual: Cor violeta intensa, límpida. Lagrimas densas, coloridas e que escorrem lentamente pelas paredes da taça.
Nariz: Aroma frutado muito complexo, com toques de baunilha, chocolate, café, couro. Notas leves de menta e especiarias
Boca: Bem equilibrado na boca, com sabores que remetem aos aromas, encorpado e com final seco, porém agradável, e muito persistente.
Harmonizações: Com pratos de carne, caça e queijos. É tão bom que eu até dispensaria os pratos, para poder degustá-lo lentamente curtindo cada momento que este vinho proporciona.
Fonte: http://www.estilodevidavg.com/products/terras-silvestre-reserva
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Aroma couro, madeira e defumado.
Casaleiro Colheita Selecionada
Fruta vermelha, notas perfumadas de lavanda e flores, terra húmida, ligeiro metálico. Na boca está bem proporcionado, com corpo leve, acidez alta bem integrada, taninos macios, final de bom comprimento.
Região Regional Tejo
Tipo tinto
Produtor Enoport
Ano 2011
Álcool 13%
Data da Prova maio, 2013
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Aroma frutado, corpo leve e acidez alta.
Badula Colheita Selecionada
Aroma com alguma elegância na tosta e baunilha o fruto é fresco e tem alguma finura, corpo mediano na boca, alguma desenvoltura, taninos com secura q.b., tudo focado na barrica e fruto, final seco.
Região Regional Tejo
Tipo tinto
Produtor Quinta da Badula
Ano 2012
Álcool 14%
Data da Prova março, 2015
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Aroma defumado, especiarias, ameixa, tanino leve e acidez media.
Bridão Reserva
Um tinto com profundidade, tosta e algum vegetal no fruto intenso e bem maduro. Robusto, bem estruturado, com taninos firmes e sólidos e muita frescura ácida a dar garra e comprimento.
Região Tejo
Tipo Tinto
Produtor Adega Cooperativa do Cartaxo
Ano 2011
Álcool 14,5%
Data da Prova agosto, 2014
Fonte: http://www.revistadevinhos.pt/vinhos/show.aspx?vinho=14844
Em nossa degustação na Metodista identificamos o seguinte:
Aroma fruta madura, fresco, ácido e complexo.