O Nordeste recebeu influencias e contribuições dos índios, portugueses, negros além dos ingleses, franceses e holandeses que invadiram e dominaram esse território durante um bom tempo.
Por isso sua culinária é tão rica e diversificada, uma característica própria dessa região.
Dividida em duas partes, Zona da Mata, do Litoral do Piauí até o sul da Bahia e o Sertão Nordestino conhecido como polígono das secas, situados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, compreendendo grande parte do Nordeste brasileiro
Na primeira com um solo fértil temos melhores condições para cultivar alimentos, com os mais usados são a farinha de mandioca, carne seca, rapadura, milho e feijão.
A outra dedicada a criação de gado bovino e caprino, usando seus derivados, leite, carne, queijo e manteiga, alem de feijão, batata doce e mandioca.
A influencia estrangeira foi preservada, seguindo a origem portuguesa, como a galinha o molho pardo que foi adaptada da galinha de cabidela, prato tradicional português.
Na Bahia, a gastronomia foi baseada na cultura do escravo africano, cultura afro e preparos para oferendas aos deuses do Candomblé, o leite de coco e o dendê esta ligado aos orixás na Bahia, e no litoral as moquecas e frutos do mar com o toque de temperos africanos e portugueses
Curiosidade: a carne de sol surgiu baseada no habito indígena de cassar e assar a carne para sua conservação, é um alimento comum e indispensável no Nordeste, e claro, ainda temos o angu, cuscuz e as varias combinações exóticas que merecem um destaque especial.
Bom, a partir da próxima semana vamos falar das delicias de cada estado nordestino, até lá.
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Fontes:
(A) www.visiteobrasil.com.br
(B) www.guiadoturismobrasil.com